Atualização tecnológica da telemetria no SAAE de Sorocaba
Atualização tecnológica da telemetria de água e esgoto
A atualização tecnológica da telemetria de água e esgoto de um município visa renovar o sistema de telemetria de forma a torná-lo aberto e compatível com equipamentos genéricos, aproveitando ao máximo o sistema instalado para minimizar custos.
O processo de atualização inclui a qualificação do corpo técnico da empresa de saneamento para a manutenção do sistema de telemetria de forma que o contrato de manutenção seja uma opção da empresa e não a única alternativa.
Ou seja, a atualização tecnológica moderniza o sistema de telemetria e minimiza custos com manutenção.
Quando se faz necessária a atualização tecnológica
Os primeiros sistemas de automação e telemetria de água e esgoto surgiram há cerca de 20 anos no Brasil. Alguns sistemas foram implementados utilizando CLPs de mercado que hoje estão descontinuados e softwares supervisórios para os quais não existe mais suporte.
Outros sistemas foram desenvolvidos utilizando hardwares e software proprietários, deixando o usuário sujeito a contratos de manutenção com custos altos de reposição de peças.
Esse era o caso do sistema implantado no SAAE de Sorocaba onde o sistema era composto por controladores industriais e software supervisório proprietários ou obsoletos.
Isto significa que apenas o fornecedor original do sistema possuía equipamentos compatíveis para efetuar a substituição de peças defeituosas e para ampliar o sistema. A manutenção do sistema estava a cargo da empresa fornecedora da tecnologia, hoje é realizada pela própria equipe técnica do SAAE.
Solução encontrada para a atualização tecnológica da telemetria
Decidiu-se utilizar CLPs de mercado comunicando em MODBUS RTU e cujo fornecedor mantivesse cursos regulares de utilização e programação. Foi utilizado um software supervisório de mercado com calendário regular de treinamentos.
Foram aproveitados rádios, antenas, transmissores de nível, pressão e vazão, medidores de grandezas elétricas, painéis elétricos, no-breaks, e demais instalações que estavam em boas condições operacionais.
O protocolo de comunicação MODBUS é de domínio público e sustentado pela quase totalidade de fabricantes de controladores lógicos e fornecedores de softwares supervisórios. A figura a seguir apresenta o equipamento instalado em estação existente:
O conjunto é composto por:
- CLP
- SW3300 – Seccionador, DPS e tomada
- RS-5024 – Fonte de alimentação
- IA2820 – Interface com 8 entradas analógicas
- ID2908 – Interface relé com 8 saídas isoladas
O CLP é instalado na porta do painel existente. Os demais módulos são instalados na placa de montagem do painel existente. O número de interfaces poderá variar conforme a estação.
Onde há necessidade de um maior número de IOs foi instalado um conjunto composto por:
- CLP
- IHM Weintek que será instalado na porta do painel
- SW3300 – Seccionador, DPS e tomada
- RS-5024 – Fonte de alimentação
- IA2820 – Interface com 8 entradas analógicas
- ID2908 – Interface relé com 8 saídas isoladas
E o que é a TELEMETRIA DA ÁGUA E ESGOTO?
Trata-se da automação, monitoração e controle, em tempo real, de reservatórios e elevatórias de água e esgoto, ETAs e ETEs via rádio.
Qual a importância da TELEMETRIA DE ÁGUA E ESGOTO?
Em um município sem sistema de telemetria, é a população que avisa a companhia de água e esgoto quando ocorre uma falha no abastecimento.
O sistema de telemetria é necessário para:
- Garantir o abastecimento da população;
- Monitorar em tempo real o funcionamento de estações elevatórias, reservatórios, medidores de vazão e demais dispositivos elétricos e hidráulicos do sistema;
- Armazenar e apresentar dados históricos sobre a qualidade do abastecimento;
- Alarmar vazamentos, falhas de operação, falhas de equipamentos, intrusões, valores anormais de níveis, pressões e vazões;
- Prevenir e minimizar perdas;
- Enfim, garantir a qualidade dos serviços prestados.
Como funciona o CCO (Centro de Controle e Operação)?
Dotado de computadores e monitores, o CCO permite que a equipe de operação supervisione e controle o funcionamento de todo o sistema de abatecimento de água do município.
Do centro de operações é possível comandar de forma automática e manual o funcionamento de elevatórias, reservatórios, boosters, válvulas, comportas, macro medidores de vazão e qualquer outro dispositivo eletromecânico. Toda a comunicação se dá via rádio.
Como funciona a automação das estações?
Painéis de telemetria, constituídos de quadros elétricos dotados de CLP, rádio modem, fonte de alimentação com bateria e interfaces analógicas e digitais são instalados nos reservatórios, elevatórias de água e esgoto, pontos de macro medição, válvulas atuadoras e VRPs, ETAs e ETEs.
Rádios modem livres de licença de utilização junto a Anatel estabelecem a comunicação entre o CCO e as estações. CLPs fabricados no Brasil, programados em LADDER e comunicando em protocolo MODBUS RTU, controlam a monitoram a estação.
Por que Alfacomp?
Somos a única empresa brasileira fabricante de rádios modem, fornecendo sistemas de telemetria de água e esgoto com tecnologia aberta, protocolos de comunicação de uso comum e não proprietário, utilizando CLPs de mercado e software supervisório de mercado.
- Vantagem de nossa solução:
- Possuímos o melhor custo-benefício;
- Tecnologia aberta que permite ampliar o sistema utilizando qualquer marca de CLP que comunique por MODBUS;
- Software supervisório de mercado com amplo calendário de treinamentos;
- Rádios modem fabricados no Brasil com suporte e manutenção nacionais;
- Mais de 20 anos de experiência em automação do saneamento.
Como especificar um sistema de telemetria
O primeiro passo é o levantamento de campo, quando são coletadas as informações sobre os pontos de interesse, a saber: reservatórios, elevatórias de água e esgoto, boosters, pontos e macro medição, VRPs, ETAs, ETEs, e qualquer outra instalação que se deseje monitorar e controlar. O resultado deste levantamento é uma lista de informações contendo:
- Descrição da instalação com a lista de instrumentos, parâmetros hidráulicos e elétricos, volumes, pressões, níveis, potências, etc;
- Foto das instalações com estimativas de altura das edificações e reservatórios;
- Coordenadas geográficas de cada ponto, preferencialmente em graus, minutos e segundos.
Com base nas informações enviadas, nossa equipe cria um anteprojeto descrevendo em detalhes a tecnologia que será fornecida para automatizar, monitorar e controlar as instalações de saneamento do município.
O cliente recebe então um manual de anteprojeto e uma planilha orçamentária contendo os valores de investimento para cada ponto de automação.